A Psicóloga Maristela Vallim Botari compreende que cada pessoa tem o seu próprio ritmo e necessidades emocionais.
Há pacientes que preferem continuar em terapia por longos períodos, mantendo encontros semanais ou quinzenais para cuidar da saúde mental, refletir sobre as próprias experiências e seguir em crescimento pessoal.
Esse acompanhamento contínuo funciona como um espaço de apoio, acolhimento e equilíbrio, adaptado às diferentes fases da vida.
Por outro lado, também é comum que, em determinado momento, o paciente sinta vontade de fazer uma pausa ou encerrar o processo terapêutico.
Isso geralmente acontece quando há avanços significativos, mais estabilidade emocional ou uma sensação de que é possível caminhar com mais autonomia.
E está tudo bem — falar sobre isso na terapia faz parte da própria terapia.
Algumas pessoas sentem receio de magoar a psicóloga ao tocar nesse assunto, mas não há motivo para culpa ou constrangimento.
A relação terapêutica é construída sobre respeito, empatia e liberdade, porém sem maiores vínculos emocionais, portanto não há risco de falar sobre o encerramento da Terapia, uma vez que trata-se de um trabalho profissional, que um dia, terá que terminar.
O espaço é do paciente, e decidir encerrar — ou apenas pausar — é um direito legítimo e saudável. A função da psicóloga é acolher também esse momento, com compreensão e naturalidade.
Quando essa conversa acontece de forma aberta e sincera, ela pode ser muito valiosa. O encerramento de um ciclo é uma oportunidade para reconhecer avanços, valorizar o processo vivido e reforçar o quanto o autoconhecimento trouxe força e clareza. E se, em algum momento, o paciente sentir vontade de retornar, o espaço estará sempre disponível. A terapia não é um contrato fixo, mas um caminho que pode ser revisitado sempre que houver necessidade de cuidado emocional.
Como falar para a Psicóloga que não quero mais ir na terapia?
Quando você decidir que não deseja continuar a terapia com sua psicóloga, é importante comunicar isso de forma clara e respeitosa. Aqui estão algumas sugestões sobre como abordar essa conversa:
Escolha o momento apropriado: Agende uma sessão com a psicologa para discutir esse assunto com sua psicóloga. Evite trazer essa questão no final de uma sessão, quando o tempo pode ser limitado.
Seja honesto e aberto: Expresse seus sentimentos e razões para interromper a terapia de forma honesta. Pode ser útil compartilhar se você sentiu que alcançou seus objetivos terapêuticos, se está enfrentando dificuldades financeiras ou se está buscando uma abordagem terapêutica diferente.
Valorize o trabalho realizado: Reconheça e agradeça o trabalho e o apoio da psicóloga durante o tempo em que vocês trabalharam juntos. Destaque os aspectos positivos e as mudanças que você experimentou durante o processo terapêutico.
Seja claro sobre sua decisão: Deixe claro que você decidiu interromper a terapia e que não deseja agendar futuras sessões. Isso ajudará a evitar mal-entendidos ou expectativas equivocadas.
A relação terapêutica é baseada na confiança e na honestidade, portanto, é importante se sentir confortável em compartilhar seus pensamentos e decisões com sua psicóloga.
Se você não se sentir confortável em compartilhar os motivos específicos para interromper a terapia com sua psicóloga, não é obrigado a fazê-lo.
Você pode simplesmente comunicar sua decisão de encerrar a terapia sem entrar em detalhes. É importante lembrar que a relação terapêutica deve ser baseada no respeito mútuo e na confiança, e sua psicóloga deve respeitar sua decisão. Se você preferir não fornecer explicações, você tem o direito de manter isso para si mesmo.
Quando encerrar a Terapia?
A decisão de parar a terapia ou trocar de psicólogo é pessoal e depende das suas necessidades e circunstâncias individuais.
Aqui estão alguns pontos a serem considerados ao tomar essa decisão:
Avalie o progresso: Reflita sobre o progresso que você fez durante a terapia. Se você alcançou seus objetivos terapêuticos ou se sente que não está mais obtendo benefícios significativos, pode ser um indicativo de que é hora de considerar parar a terapia ou buscar uma abordagem terapêutica diferente.
Necessidades em mudança: Considere se suas necessidades terapêuticas mudaram ao longo do tempo. Talvez você esteja lidando com novos desafios ou questões que requerem uma abordagem terapêutica diferente daquela que está recebendo atualmente. Nesse caso, trocar de psicóloga pode ser uma opção a ser considerada.
Relação terapêutica: Avalie a qualidade da relação terapêutica com seu psicólogo atual. A confiança, o conforto e a empatia são elementos essenciais para uma terapia eficaz. Se você sentir que a conexão com seu psicólogo não está satisfatória ou se houver dificuldades de comunicação, pode ser útil procurar outro profissional com quem você se sinta mais à vontade.
Explorar diferentes abordagens: Se você estiver interessado em explorar outras abordagens terapêuticas, pode ser benéfico procurar um novo psicólogo que seja especializado nessa abordagem específica. Cada abordagem terapêutica tem suas próprias técnicas e perspectivas, e pode ser enriquecedor experimentar diferentes abordagens para encontrar aquela que melhor atenda às suas necessidades.
É importante ressaltar que tomar a decisão de parar a terapia ou trocar de psicólogo não é uma escolha definitiva. Você sempre pode retomar a terapia no futuro ou buscar um novo profissional se sentir que é necessário. O mais importante é garantir que você esteja recebendo o suporte terapêutico adequado para o seu bem-estar emocional. Se tiver dúvidas ou inseguranças sobre essa decisão, é recomendável discuti-las com seu psicólogo atual para obter orientação e apoio.
Mensagem da Psicóloga sp Maristela Vallim Botari:
“Cada processo terapêutico é único. Encerrar ou continuar é uma escolha
que deve vir do seu sentir — e sempre será acolhida com respeito e
gratidão. O importante é que você leve consigo o aprendizado, a
consciência e a coragem de seguir cuidando de si.”
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