
Em alguns casos, o primeiro encontro é maravilhoso: o (a) parceiro (a) supera as expectativas em vários sentidos e o relacionamento parece ser promissor. Quando isto ocorre, é natural que haja um aumento da libido, canalizada para o (a) parceiro (a). Se o desejo sexual for intenso, o primeiro encontro se estende até um local adequado para um relacionamento mais íntimo. Em outros casos, os pares conseguem segurar até o terceiro ou quarto encontro.
Imaginemos que a relação sexual tenha superado as expectativas, é esperado que a relação evolua, saindo da categoria de "ficada" para um eventual namoro. No dia seguinte, alguém espera um contato, nem que seja um "sinal de fumaça". As horas passam, a noite chega, outro dia vem....e nenhum contato é feito. Por quê?
Quem responde a esta pergunta é a bióloga Helen Fisher, pesquisadora americana, autora do livro "Porque amamos". segundo a autora a pronta aquisição de uma recompensa faz com que os níveis de dopamina do cérebro diminuam, fazendo a aquisição "perder a graça".
Portanto, a perda de interesse da outra parte está relacionada com a sua química cerebral e não com algo errado que você tenha feito.
Para evitar este tipo de situação, é importante estimular outros interesses além dos sexuais no possível parceiro. Uma alternativa seria tentar conhecer a forma como o outro pensa, se os valores básicos são equivalentes; se existem interesses em comum. Formar um vínculo de amizade antes da relação sexual pode ser um bom caminho, pois os relacionamentos baseados somente na aparência física tendem a ser problemáticos.
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