Muitas pessoas chegam ao consultório com dúvidas: “o que é isso?”, “como funciona?”, “o que eu posso esperar?”. Respira fundo — é normal não saber direito por onde começar.
A psicoterapia é um desses encontros cuidadosos em que a fala do paciente se tornam peças de um quebra-cabeças, cuja finalidade é compreender o paciente como um todo: acompanhamos pensamentos, sensações, emoções, ressentimentos e mágoas e comportamentos para entender o que está gerando desconforto — ansiedade, tristeza ou outros sinais de que algo precisa ser acolhido.
No começo, a gente combina o ritmo: sessões com cerca de 50 a 60 minutos, normalmente semanais no início, pra criar um vínculo e poder olhar com continuidade.
A psicoterapia acontece num ambiente de confiança: o que é conversado por ali fica entre você e a psicóloga, um espaço protegido para olhar sem julgamentos.
O trabalho é feito junto — você traz o que vive, lembra situações que tocam, descreve sensações; a psicóloga escuta com atenção, faz perguntas que ajudam a tornar claros padrões que às vezes estavam escondidos, e oferece caminhos para que você descubra novas maneiras de reagir e se cuidar.
Mapear traumas, mágoas e ressentimentos é uma parte desse processo, porque muitas reações presentes têm raízes em experiências passadas — quando isso aparece, podemos trabalhar para aliviar o peso que essas histórias carregam.
Ao longo do percurso, muita coisa vai ficando mais nítida: padrões de pensamento, gatilhos emocionais, formas de se relacionar consigo e com os outros. Isso traz mais clareza — e com clareza vem a possibilidade de escolher diferente.
A psicoterapia ajuda também pode ajudar a fortalecer a autoestima, melhorar a comunicação nos relacionamentos e aumentar a sensação de agência sobre a própria vida.
É um processo de autoconhecimento e de transformação.
A terapia não impõe caminhos — ela acompanha, sustenta e oferece ferramentas que você aprende a usar no seu dia a dia.
Cada história tem seu tempo; algumas pessoas sentem avanços rápidos, outras preferem passos mais lentos.
O importante é que você se sinta acompanhado e que o espaço seja acolhedor para abrir, expor e reconstruir sentidos.



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